quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Uma idéia...

Não negociamos com terroristas. A frase é curta, dura e bastante sintética. Nela, lê-se o autoritarismo, mesmo que travestido; o que aparenta ser uma política anti-terror, não passa de um “varrer para baixo do tapete”.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Coisas Inúteis

Certas coisas são tão inúteis, mas tão inúteis que nem mesmo podemos imaginar que alguém de fato as use. Vejamos, portanto, este belo exemplar exibido na figura acima: é inútil, é feio e caro. Provavelmente é desconfortável e logo vai se tornar obsoleto.

O Iphone é uma invenção inútil. Pegaram a pior novidade da década, o celular, e fundiram-na com uma tela de cristal líquido finíssima que, evidente, quebrará em algumas semanas de uso.

Já a luvinha de dedo sim é uma incrível novidade. Não me aguento de vontade de ter uma destas.
Phone Fingers (6,90 euros por 25 unidades), protetor de dedos criado com o brilhante propósito de manter limpa a tela do iPhone.

Vamos rezar para a chuva

A falta de chuvas no País preocupa o governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já admite a possibilidade de racionamento de energia ainda neste ano.

Parece uma reprise barata, mas não é. Mesmo após a crise energética de 2001 pouca coisa foi feita para melhorar a delicada situação do sistema elétrico brasileiro e continuamos dependendo das chuvas para garantir o nosso abastecimento. Isto é inadmissível. Em fevereiro de 2007, os lagos das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste operavam com 60,2% da capacidade, neste ano (2008) não passam de 44,73%. É uma diminuição drástica, mesmo faltando ainda dois meses para o término da estação das chuvas. Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, já admitiu que não é impossível que o Brasil passe por um novo racionamento de energia ainda em 2008. Em outras palavras, se não chover ficaremos no escuro.

Mais de 80% da eletricidade gerada no Brasil vêm de hidroelétricas. E se, por um lado, é um método limpo de geração de energia, pois não possui emissões de gases poluentes, por outro ficamos dependentes de São Jorge e da boa vontade de populações ribeirinhas para, por vontade própria, saírem de suas casas, abandonarem suas terras em troca de quase nada, já que a construção destas usinas alaga uma região imensa.

No momento 8,8% (4.622 mil mw) da energia elétrica brasileira é gerada por usinas termoelétricas, e, devido à falta do gás boliviano, mais 3,6 mil mw estão deixando de ser produzidos. Alguns podem objetar que esta é uma falha do governo lula. E prefiro pensar que é uma inadequação de nossos companheiros bolivianos ao bloco sul-americano. De qualquer forma, não podemos contar com esta energia.

Bom, muito mais do que criticar, devemos pensar em soluções. Mas que raio de solução podemos pensar agora, com um buraco de 20 bilhões no orçamento, já que não temos gás, usinas nucleares são caras e as obras das hidroelétricas viáveis estão barradas por problemas ambientais? Pensem.

Eis aqui alguns links úteis Aneel, EPE, Ibama, MMA