sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

EUA podem intoxicar atmosfera

A notícia não foi plantada por espiões russos, tampouco por Hugo Chávez ou Ahmadinejad. Ela saíu fresquinha da agência AFP. Escorados em funcionário do alto escalão do governo norte-americano, foi divulgado que o Pentágono estaria preocupadíssimo com a iminente queda de um de seus "satélite-espiões".

Previsto para cair nas próximas semanas, a sonda poderia contaminar a atmosfera da Terra, uma vez que ela é composta de hidrazina, um combustível de foguetes cujo cheiro lembra a amônia e é tóxico ao contato direto.

O Pentágono, porém, evitou transparecer desespero, embora tenha confirmado o possível incidente. "O Departamento de Defesa está seguindo atentamente a situação", disse a tenente-coronel Karem Finn à AFP

O informe ficou nisso. A oficial recusou-se a revelar o tipo do satélite e a confirmar seu conteúdo. Os EUA possuem uma vasta rede de sondas de monitoramento , conhecidas como "espiões". Estes têm a capacidade de realizar ataques do espaço com precisão cirúrgica. Contudo, os “satélite-espiões” são tidos como segredos de Estado, e sua finalidade impublicável.

Em sua matéria, a AFP relembra o caso de um satélite-espião soviético, movido a reator nuclear, que caiu numa imensa área desértica no Canadá, em 1978. O episódio não gerou grande repercussão.

Já no caso dos EUA, não sei não. Imaginem se a sonda cai no Irã, ou na Venezuela? Ou se ela realmente é rica em gases tóxicos? Ê, satélite sem sorte, definitivamente não nasceu com a bunda-pra-lua!

Lula sobre Amazônia



Bela metáfora, presidente. Amazônia é como se fosse uma coceira? E com um dedo a menos, fica mais difícil de coçar, né?

Neste caso, parece que para o Brasil, não só falta 1 dedo, como falta pulso firme!

A última balada do cauboi



Beto carreiro não resistiu. Morreu na madrugada desta sexta feira de choque cardiogênico (uma espécie de enfarto), dizem, após assistir a uma cópia (pirata) do filme Brokeback Mountain.

É uma grande perda para a cultura cauboi brasileira, que surgiu com muita força em filmes da Angélica e da Xuxa.

O sucesso do personagem gaúcho, machão, macho mesmo, foi tamanho que seu parque tamático, Beto Carrero World - o maior da américa latina - continua até hoje sendo o principal destino das criancinhas chatas e mimadas.

Perdoem o humor negro.

Acho que vou para o inferno...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Chávez não se cala. Chávez canta.



Depois de "Vermelho", de Fafá de Belém, taí a música predileta de Hugo Chávez. Feita por seus coleguinhas militantes para defendê-lo, Chávez não pára de ouvi-la.

Viva o Socialismo do SécXXI! ahhahaha

Lula gosta de publicidade, de notícia, não

Lula deu mais um piti, ontem, ao conceder uma rápida entrevista coletiva depois de inaugurar as novas instalações da Agência Central dos Correios, em São Paulo. Um jornalista perguntou sobre possíveis irregularidades cometidas por ministros no uso de cartões corporativos. Ele ficou mudo.

Então o jornalista repetiu a pergunta. Lula respondeu: "Não vou discutir isso", e ameaçou abandonar o local. Outro jornalista perguntou sobre a iniciativa do ex-deputado Roberto Jefferson de arrolá-lo como testemunha de defesa no processo do mensalão. Resposta irritada de Lula:

- Eu nem considero isso uma notícia.

Ora, mas claro que é.

Só aceitou responder a perguntas sobre o crescente desmatamento da Amazônia. E por quê? Porque nesse caso ele queria censurar a maneira como o Ministério do Meio Ambiente havia divulgado a notícia. Considerou-a precipitada e errada.

Enquanto isso...

Bem, enquanto isso os quatro aspirantes a candidato do Partido Repúblicano à sucessão de George Bush Jr. respondiam a perguntas embaraçosas durante debate promovido pela rede norte-americana de televisão CNN. Foram interrogados por três implacáveis jornalistas.

Teria sido fácil para Lula responder às perguntas que o incomodaram. Poderia ter dito que se algum ministro abusou do uso do cartão corporativo será obrigado a prestar contas a ele. Poderia ter dito que caberá à Justiça decidir se ele deve ser ouvido como testemunha de Jefferson.

Lula é burro? Não. Falta-lhe experiência para lidar com jornalistas? Pelo contrário. Então por que ele reagiu desse jeito? Porque ele prefere publicidade à notícia, como confessou certa vez. Porque gostaria de poder determinar a pauta da mídia, dizendo-lhe o que publicar e o que esquecer.

Em discursos oficiais, principalmente em solenidades patrocinadas pelos veículos de comunicação, Lula exalta a liberdade de imprensa. Mas se pudesse orientaria a imprensa para aproveitar a liberdade de que desfruta com o objetivo de exaltar suas virtudes - e as do seu governo.

É por isso que se contam nos dedos as entrevistas coletivas dadas por ele desde que foi eleito presidente da República pela primeira vez. E é bom lembrar que o formato dessas entrevistas sempre o favoreceu. Lula gosta da imprensa, sem dúvida - mas para usá-la quando precisa e dispensá-la quando quer

(retirado do Blog do Noblat)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Um Rio estranho aos cariocas

A Folha de SP publicou uma lista com os 200 municípios com mais homicídios do Brasil. E por descuido do repórter ou falha na imprenssão, sei lá, o Rio não constou. A Cidade ficou em 205º lugar, empatado com Curitiba. Curitiba? É.

Pergunto-me qual foi o critério utilizado nesta pesquisa. Só pode ser piada. A Folha deve ter fechado sua filial carioca, depois de um belo assalto. Ou, quem sabe, foi ameaçada de "retaliações" caso listasse o Rio.

Às vezes foi sacanagem mesmo. É, definitivamente foi sacanagem!

Pesquisadores criam vacina contra dependência química


Pesquisadores americanos criam uma vacina que impede a dependência química da cocaína. Ela age no cérebro imunizando-o contra a substância em questão.

Pronto. Agora é que neguinho vai cheirar pra caralho. Por quê? Porque agora não vicia, você pode cheirar o quanto quiser. Oba!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Siga o Raciocínio


A coisa pública é de todos. E, seguindo esta lógica milenar, também não pertence a ninguém. Se a coisa pública é de todos, mas não pertence a ninguém – ficará ali, parada, sem reação e servindo apenas às moscas, qual é o problema em apossar-se destes recursos e utilizá-los para o seu próprio bem?

Quer a resposta? Pergunte a ministra especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que utilizou seu cartão de crédito corporativo para pagar aluguel de carros, hospedagem em hotéis e resorts, padarias, bares e restaurantes de luxo

Quando se tem nas mãos uma fonte inesgotável de dinheiro, como o cartão corporativo em questão, a única limitação que se pode impor aos gastos de nossos ministros é o valor de sua Ética. No caso da ministra Matilde Ribeiro, sua Ética custou R$461,61, gastos em um free-shop com o dito crédito.

E só para completar. Quando o rebento vaio à tona, ela logo se safou; devolveu o dinheiro e admitiu que errou. Parece uma criança mal criada que fez besteira e, quando descoberta, pede desculpas.

Desprezível: música racista na Bolívia



Grupo de oposição na Bolívia criou esta repugnante música racista. O vídeo dá o tom de como continua a situação política no país.

Cuidado para não se envolverem, porque o ritmo é gostoso ahuah.

Extra! Extra! Ninguém fez o jornal

Um estudo da Universidade de Ball State, no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, apontou que 74,5% dos jornalistas com menos de 34 anos estão decididos (31%) ou pensando (43,5%) em deixar a profissão.

Os números da falta de motivação entre os jovens superam a média dos entrevistados: 25,7% dos jornalistas pensam em deixar a profissão, enquanto 36,2% disseram-se em dúvida quanto à carreira.

Entre os motivos da desistência estão os baixos salários, a longa jornada de trabalho e o estresse.

Os jornalistas que deixarão a profissão não vão, necessariamente, abandonar a indústria da mídia, diz a pesquisa. Alguns serão free-lancers, outros pensam no setor de Relações Públicas. Entre outras opções está buscar uma carreira acadêmica e cursar outra área de estudo

(retirado do site comunique-se)

- pra vc Noel

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

FHC sobre Brasil e EUA

O ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso foi o entrevistado especial do programa Canal Livre, da Band, neste domingo. FH foi extremamente amistoso (ou falso) ao falar de Lula, revelando ter carinho pelo oponente político. FH falou muito do Brasil (quase nada de seu governo), e um pouco do mundo. Eis o que disse FH sobre certos assuntos.

LULA

“Lula é um homem de bem, quer o bem do Brasil. Não sabe como fazê-lo, mas sabe manifestar isso”.

"Lula, mesmo tendo sido um operário, não vê o mundo como uma luta de classes. Ele é um negociador social. Ele acha que se juntar várias pessoas de bem numa mesa iremos chegar ao que é certo de se fazer”.

BOLSA FAMÍLIA

“No meu governo já existia Bolsa Escola, entre outras bolsas. Lula juntou todos os projetos em uma só organização, que eu era contra por medo de virar um elemento de força política. E de fato virou. O Bolsa Família é necessário. Tem que primeiro dar de comer a quem não tem. Contudo, tem de ser um caminho transitório. Não se pode criar uma massa permanentemente dependente do governo. Para isso, é preciso investir em educação, criar empregos”.

PT

"O PT, de uns anos para cá, é muito mais Social Democrata do que antes. Ele ideologicamente se aproximou de nós. E por isso fica bem patético não nos unirmos em certos pontos”

BRASIL

"O rumo do Brasil está correto, o ritmo, não".

Eleições dos EUA

“Eu só vi Obama uma vez, numa convenção do Partido Democrata. Ele é impressionante. O estilo dele é surpreendente. Só o fato de ele ser bem-quisto, hoje, é bom para os EUA, para sua democracia”

“Eu duvido que Obama tenha noção de América Latina”.

“Num jantar em Camp David, estávamos Clinton, Hillary, Ruth, eu, e nosso embaixador. Por algum motivo, começamos a discutir sobre África. Quem sabia mais sobre o assunto? Hillary. Extremamente preparada. Me impressonou”.

“Acho Hillary melhor preparada para enfrentar a corrida como candidata”.

BUSH

“O erro maior de Bush foi não entender o que está acontecendo no mundo. Ele quis implantar uma Pax-americana no mundo, quando China e India emergiam. Isso seria impossível hoje. E isso ajudou o Brasil, que tem se aproveitado bem disso”.

CIA, o mundo e o Brasil!

“Jango foi assassinado por um complô entre CIA e Ditadura”. Num primeiro momento, a acusação ricocheteia nos ouvidos e passa sem reflexão. É coisa de comunista ou dessas pessoas aficionadas em teorias conspiratórias, pensamos. E talvez seja.

Contudo, o passado intervencionista da Central Intelligence Agency mais do que a credencia para tal. A instituição norte-americana é culpada confessa em diversos Golpes pelo mundo. Desde sua crição, em 1947, pelo então presidente Harry Truman (REP), nenhum país ficou de fora do espectro beligerante da Agência. Muito menos o Brasil.

O colapsado Iraque aparece como melhor e mais atual exemplo de seus espúrios métodos. Lá, a CIA age desde 1963, quando tacitamente promoveu Golpe Militar, colocando general Abdul Salam Arif no poder. Três anos depois, após uma análise do país, a decisão: hora de patrocinar novo golpe, desta vez pondo o irmão de Abdul, Ahmed Hassan Al-Bakr, no trono.

General posto, general deposto. Al-Bakr, nos anos 70, aproximou-se da União Soviética. E - pasmem! -, foi seu vice, Saddam Hussein, quem assumiu o poder, com todo apoio dos EUA. Tido como “aliado” pela CIA, Saddam foi financiado pela Agência na Guerra Irã-Iraque, entre 80 e 88. Dois anos depois, Saddam já era um atroz terrorista, e arquiinimigo na Guerra do Golfo. Há poucos anos, a CIA alardeou o mundo com “as armas de destruição em massa” do país. Guerra!

Pelo Oriente Médio, a Agência ainda derrubou regimes no Irã, que até bem pouco tempo “enriquecia urânio” , e Afeganistão. A alguns quilômetros, no Vietnã, a Agência noticiou certa vez que dois navios americanos foram alvejados por vietnamitas. Anos depois a nota foi desmentida pelo próprio Secretário de Defesa, McNamara. “Foi um engano”,disse. Mas já era tarde, os EUA amargavam mais uma Guerra.

Na América Latina, articulou e financiou a queda de Salvador Alende, que se suicidou (?!). Guatemala e Nicarágua também foram alvos de suas intervenções. A Fidel, são incontáveis tentativas frustradas de assassinato (grande parte revelada recentemente). Chávez, semana passada, acusou a CIA e a Colômbia de “conspiração bélica” contra Venezuela. A mídia o chama de maluco. A mídia, aliás, foi determinante e legitimadora de todas as incursões anteriores da Agência pelo mundo.

Voltando a CIA. No Brasil, participou cerebralmente do Golpe de 64. E agora surge a notícia de que matou Jango, aumentando também os rumores de que teria assassinado ainda JK e Lacerda. Mas isso é coisa de comunista ou dessas pessoas aficionadas em teorias conspiratórias. Pode ser. Mas pelo sim, pelo não, eu diria que...
(CENSURADO)

domingo, 27 de janeiro de 2008

CIA e Ditadura mataram Jango?!

Preso desde 2003 na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (RS), o ex-agente do serviço de inteligência do governo uruguaio Mario Neira Barreiro, 54, disse em entrevista exclusiva à Folha que espionou durante quatro anos o presidente João Goulart (1918-1976), o Jango, e que ele foi morto por envenenamento a pedido do governo brasileiro.

Jango morreu em 6 de dezembro de 1976, na Argentina, oficialmente de ataque cardíaco. Ele governou o Brasil de 1961 até ser deposto por um golpe militar em 31 de março de 1964, quando foi para o exílio. À Folha Barreiro deu detalhes da operação da qual participou e que teria causado a morte de Jango. Segundo o ex-agente, Jango não morreu de ataque cardíaco, mas envenenado, após ter sido vigiado 24 horas por dia de 1973 a 1976.

A operação que levou ao assassinato de Jango, informa o ex-agente, foi executada pela inteligência uruguaia com financiamento e acompanhamento da CIA. O mérito do furo que, se confirmado, é bem mais que histórico, cabe à repórter Siome Iglesias.

Se Jango foi de fato assassinado, volta à tona a hipótese de a Ditadura, que estava iniciando o processo de abertura, ter providenciado a morte dos três grandes líderes da política brasileira do tempo. Além de Goulart, também Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda. A hipótese de triplo assassinato já foi tema de um livro, um quê romanceado, de Carlos Heitor Cony.


(retirado do Blog do Pedro Doria)