terça-feira, 29 de janeiro de 2008

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A coisa pública é de todos. E, seguindo esta lógica milenar, também não pertence a ninguém. Se a coisa pública é de todos, mas não pertence a ninguém – ficará ali, parada, sem reação e servindo apenas às moscas, qual é o problema em apossar-se destes recursos e utilizá-los para o seu próprio bem?

Quer a resposta? Pergunte a ministra especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que utilizou seu cartão de crédito corporativo para pagar aluguel de carros, hospedagem em hotéis e resorts, padarias, bares e restaurantes de luxo

Quando se tem nas mãos uma fonte inesgotável de dinheiro, como o cartão corporativo em questão, a única limitação que se pode impor aos gastos de nossos ministros é o valor de sua Ética. No caso da ministra Matilde Ribeiro, sua Ética custou R$461,61, gastos em um free-shop com o dito crédito.

E só para completar. Quando o rebento vaio à tona, ela logo se safou; devolveu o dinheiro e admitiu que errou. Parece uma criança mal criada que fez besteira e, quando descoberta, pede desculpas.

13 comentários:

Chico Trigo disse...

Cara, essa foi uma das trapalhadas mais ridículas que eu já vi!

Anônimo disse...

Essa foi de lascar!

Anônimo disse...

Não acho que foi nada absurdo: R$460,00 reais não é nada...

Bruno Macchiute disse...

Pois é. O grande problema é que 460 reais foi apenas o que foi gasto no free-shop. Imagina o que não tem por trás disso.

Anônimo disse...

Por trás disso têm "aluguel de carros, hospedagem em hotéis e resorts, padarias, bares e restaurantes de luxo", como você mesmo disse. Ou você esperava que a ministra viajasse com verba particular? É como se você fosse meu jornalista e eu mandasse você fazer uma matéria na China contantando com sua própria verba para sanar seus gastos.

Não duvido que ela tenha exagerado um pouco, visto que é de origem bem humilde e que pode ter se deslumbrado um pouco com as oportunidades decorrentes de sua posição atual.

Anônimo disse...

Mas com certeza não acho nenhum absurdo.

Absurdo são os salários dos deputadoes e dos senadores, seus "auxílios-ternos-viagens-moradias-etc", suas verbas de gabinete e outras regalias. Acho muito mais produtivo críticas nesse sentido, do que críticas em torno de uma matéria claramente parcial e movida a interesses.

(

Só pra lembrar: eu não concordo com os gastos (caso tenham esquecido no decorrer da leitura), mas acho uma coisa pouco importante na imundície que vivemos.

)

Assim, acho que deveríamos ter consciência que a grande maioria das matérias na mídia (como essa da Veja, se não me engano) são movidas a interesses particulares e não públicos, e nos focar no que realmente interessa e faz diferença para nós, o povo.

Anônimo disse...

Gostaram?! No próximo comentário vem minha candidatura. hahaha

Bruno Macchiute disse...

Matéria, parcial ou não, não desmente fato.

Neste meu post, minha crítica não esta na quantia que foi gasta, e sim na idéia que se tem sobre o que é público e o que é privado. Aparentemente, esta linha não esta muito clara, e é isto que me preocupa.

A ministra jamais deveriam cogitar utilizar este recurso para fins particulares, mesmo que sua intenção fosse a de devolver o dinheiro aos cofres públicos.

Por fim, acho que os gastos de nossos políticos são sim de interesse público e merecem toda a atenção da mídia.

Abraço,

Chico Trigo disse...

Desculpem-me por me meter neste debate pessoal travado aqui.

Mas vou discordar dos dois. O valor é irrelevante sim, pois sabemos no que foi gasto. Até tapioca tinha nessa salada.

A compra de uma inofensiva tapioca, até onde sei, não deveria fazer parte dos gastos do governo, muito menos quando eh comprada pra consumo proprio. Do contrário, a ministra poderia dizer q " era pra estimular a economia" haha.

Dá licença. É difícil seria ou n de interesse público, é. Agora, uma tapioca???? Tapioca é flagrante, é ridículo. Tá escrito "nao pode", entoa nao pode. Ou vcs querem um cardápio elencando todos os produtos do mundo autorizado a serem comprados com cartão do governo. Peraí.

Chico Trigo disse...

Errata haha
terceiro parágrafo, segunda frase.

"É dificíl saber o q eh ou n de interesse público, concordo."

É isso aí.

Bruno Macchiute disse...

Chico.

Com todo o respeito, cara, eu não entendi bulhufas do que você disse.

Tapioca???? Como assim? Tá bêbado, carinha. Que papo é esse de tapioca?

hahahahaha

Bruno Macchiute disse...

Por sinal, fique com uma vontade de comer tapioca... hummm

Chico Trigo disse...

Nem eu entendi. Mas tenho dito!