quinta-feira, 13 de março de 2008

'Garoto magnético' trava computadores de escola dos EUA

Um estudante de 12 anos da cidade de Richland, no Estado de Nova York, consegue travar os computadores de sua escola, aparentemente devido ao excesso de eletricidade estática em seu corpo.

Muitos fatores podem desencadear este tipo de problema e gerar as variações na eletricidade estática: o tipo de roupa que as pessoas usam, se usam calçados com solas isolantes, se esfregam os pés no tapete, ou se realizam alguma atividade que envolva muita fricção.

A professora então colocou um forro embaixo do computador que funcionava como um fio-terra e também colocou uma pulseira antiestática no braço direito de Falciatano.

Sempre ouvi dizer que fazia crescer pelo nas mãos, mas eletricidade estática é novidade.

Perfís eleitoreiros

BRASIL:

Li recentemente que quase metade dos presidentes brasileiros ostentavam um belo bigode. O Brasil, no fim, possuiu mais "bigodons" no seu comando do que o México.


EUA:

100% de todos os presidentes norte-americanos foram homens brancos;

38 dos 43 presidentes tinham olhos azuis ou verdes.

Dos cinco com olhos castanhos, dois sofreram processos de impeachment e os outros três não alcançaram um segundo mandato.

Apenas 20% da população norte-americana tem olhos claros. (retirado do blog Pedro Doria)

O que aprendi com "O Guia dos Mochileiros da Galáxia".

Zaphod Beeblebrox, personagem do livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, é a mais perfeita descrição do político americano. Playboy, mulherengo e boa vida, Zaphod se tornou presidente da galáxia por que "poderia ser uma coisa legal". Seu trabalho, ao contrário do que toda a população imagina, não se trata de governar, mas de distrair a atenção do povo daqueles que realmente mandam.

Ironia ou não, Eliot Spitzer, governador de Nova Iorque, flagrado com uma prostituta, não é exceção na história de escândalos sexuais na política americana. Antes dele vieram;

Gary Hart, senador pelo Colorado, era o candidato democrata a presidente em 1987 quando desistiu da corrida por ter revelado o relacionamento fora do casamento com a modelo Donna Rice;

Marion Barry, prefeito do distrito de Columbia em 1990 foi encontrado pelo FBI e pela polícia de Washington consumindo cocaína com uma namorada no hotel Vista. Ele ficou seis meses preso e teve de renunciar ao mandato;

Bill Clynton, que em 1998, o então presidente norte-americano assumiu o envolvimento sexual com a estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky;

Larry Craig, que no ano passado, o senador republicano se viu envolvido com um escândalo gay, em que foi acusado de assediar um policial disfarçado em um banheiro de Minneapolis;

O caso mais clássico é o de John Kennedy, que junto com Jackie Kennedy e Marilyn Moroe protagonizaram as mais marcantes histórias que combinam política, sexo e escândalo na sede do governo mais poderoso do planeta. O presidente era dono de um estilo que marcou época e nem mesmo as revelações das orgias de que participava na Casa Branca foram capazes de comprometer a imagem que construiu aos olhos dos americanos.

Agora, me pergunto. Como será que os políticos brasileiros andam interpretando a frase fodendo com o povo?

segunda-feira, 10 de março de 2008

Romário e sua Ferrari original


Ferrari, taí uma marca que sensibiliza as pessoas. Esse imponente e empinado cavalo sem genitália definitivamente mexe com os brios de meio mundo. O fanatismo é tanto que o indolente cavalinho gerou um comércio informal especialmente para ele.

Na terça-feira passada, agentes da policia federal italiana desbarataram uma quadrilha falsificadora de Ferrari. Foi descoberta uma fábrica com 16 luxuosos e reluzentes modelos genéricos da marca. Ninguém foi preso, todos os responsáveis escaparam (de Ferrari até eu!) e estão foragidos.

Contudo, o mais estarrecedor da história está na clientela. Segundo a polícia, todos os compradores sabiam que adquiriam um produto falsificado. Para eles, o importante era a fachada.

O exibicionismo perdulário levava-os a gastar 50 mil num Pontiac Fiero dos anos 80, ou num Modena F360 da mesma época. Mas, claro, com uma bela mão de tinta vermelha.

No Rio, o único proprietário de Ferrari que conheço se chama Romário. Ele, não à toa, popularizou uma expressão bem sugestiva a esses compradores: “Cavalo Paraguaio não chega ao fim”.

A nova promessa do São Paulo


Após ser aprovado no vestibular, menino gênio de apenas 8 anos desiste do direito e anuncia que quer ser o sucessor de Rogério Ceni.

- Eu quero ser goleiro do São Paulo e falo sério – diz o menino, que ao ser aprovado no exame disse que gostaria de ser juiz de Direito.

João Victor, que é são-paulino fanático, garante que está pronto para assumir a missão.

- Os treinos eu já faço em casa mesmo, não preciso de escolinha. Tem um amigo meu que chuta bem forte e teve um dia que ele acertou até o meu nariz – conta.

Opá! Cuidado aí Rogério, que o menino tem talento.

Esta notícia foi retirada (e um pouco deturpada) do globo.com. Jornalismo de primeira...

domingo, 9 de março de 2008

Gabeira e o Rio

Na última segunda-feira o quadro eleitoral do Rio sofreu uma reviravolta com o anúncio da pré-candidatura de Fernando Gabeira (PV) à prefeitura. Deputado federal mais votado no Estado em 2006, com 293 mil votos, ele saiu como o nome de consenso da Frente do Rio, que reúne PV, PPS e PSDB. Ex-militante do PT, de onde saiu em 2003 por discordar da atuação do partido no governo, Gabeira quer fazer uma campanha propositiva, sem ser necessariamente de oposição à gestão de Cesar Maia.

Já é possível falar dos pontos da sua campanha?
Claro. Um deles é o crescimento econômico, em parceria com a iniciativa privada, como fazem cidades como Nova Iorque. Todo esse complexo que abrange o porto do Rio e o Centro tem que chegar ao fim do governo recuperado. Outro tema é a segurança. Mesmo a prefeitura não sendo a responsável imediata pela segurança, pretendo estabelecer um comando tripartite com os governos federal e estadual, no qual a nossa participação seria muito mais de produzir informações e inteligência.

A Guarda Municipal não é armada. O senhor pensa em mudar isso?
Não tem projeto definido ainda, estamos discutindo. Houve experiências em cidades como Vitória, mas só depois de um preparo psicotécnico muito severo. Minha preocupação principal é adotar instrumentos de comunicação rápida. Mas o tema está aberto para discussão.

O que significa "produzir informações"?
A cidade tem muitas câmeras que controlam o trânsito e vai ter outras. A prefeitura é uma máquina de informação. Mas há um setor a investir para processar essa informação e escolher o que é importante para a segurança,. Outro trabalho é em áreas de risco. Pode-se atuar pedagogicamente, preparando as pessoas para não serem tão vulneráveis. Nova Iorque tinha uma incidência muito grande de assaltos no metrô e criou uma equipe que preparou os passageiros.

Os três partidos da frente - PV, PPS e PSDB - participaram, em algum momento, dos 12 anos da gestão Cesar Maia. Será oposição ou continuidade?
É uma candidatura com perspectiva de recuperar a cidade e tentar aprender com os erros da administração atual. E que vai, sobretudo, buscar o maior espaço possível para a sociedade. A principal característica é a perspectiva do diálogo.

Mas vai haver uma candidata do governo. Sua candidatura seria de oposição?
Vivemos uma crise profunda no Rio, ser oposição ou governo é secundário. O importante é criar uma base de salvação. Eu posso até fazer oposição, se precisar. Mas num barco à deriva, se ficar todo mundo brigando... Então vou contribuir com todos os candidatos, para que qualquer eleito tenha condições de resolver a parada.

Como serão as relações com o estado e a União?
As mais harmônicas possíveis. Se você conjuga o esforço federal, o estadual e o municipal, tem possibilidade de andar muito mais rápido. Não é possível se recusar a andar mais rápido só porque existe alguma discrepância, política ou temperamental. Tentarei desenvolver o mesmo modelo que hoje é desenvolvido em Minas Gerais entre o PT e o PSDB.

O PSDB tem dois nomes fortes para a Presidência, em 2010. Vai apoiá-los?
Acho que 2010 está muito longe. O que eu gostaria para 2010 é avançar de onde o PT não conseguiu: estabeler relações políticas maduras entre o Parlamento e o Executivo. Temos boa política econômica e boa política social, mas o processo político está deteriorado.

Os candidatos do PSDB encarnam essa estratégia?
Somos todos uma geração que lutou pela democratização e conseguiu grandes avanços. Tanto Aécio quanto Serra podem encarnar. A tese de pessoas que não conseguiram é de que isso não é possível, de que tem de comprar deputado, tem de ser fisiológico para governar.

O senhor trata de grandes temas nacionais. Como convencer o eleitor de que também é preparado para questões locais?
Desde 2004 eu tenho um site chamado Cidade Sustentável e presto assessoria para prefeitos e vereadores. A idéia é procurar experiências que deram certo nas cidades do mundo, estudando e adaptando cada situação. Então há muito tempo eu reflito sobre soluções urbanas.

Quais são os pontos positivos e negativos da gestão do grupo de Cesar Maia?
Houve momentos positivos. Ele prometeu e reconstruiu o Circo Voador, sempre foi muito solícito. Mas parece que abandonou um pouco a cidade e reagiu mal à reclamação da população, pareceu um desrespeito.

Serão quatro candidatos ligados à esquerda. Disputam o mesmo eleitorado?
Não se pode entender o século XXI com as categorias do século passado. Essa oposição entre esquerda e direita não corresponde mais à verdade. Não vejo dificuldades de me relacionar com a chamada direita para resolver problemas. Muitas soluções não dependem de ser de esquerda ou de direita. Saúde, por exemplo.

Seu eleitorado é mais concentrado em áreas elitizadas. O senhor conseguirá entrar em áreas populares?
Perfeitamente. As pessoas hoje têm um conhecimento maior da política. Não existe mais isso de estar condenado a ter votos só na zona sul ou só na zona norte.

Sua defesa de temas polêmicos, como a legalização da maconha, pode interferir na campanha?

Evidentemente meus adversários vão usar isso. Mas eu não posso me preocupar muito com o que meus adversários vão fazer, porque eu tenho muito o que fazer para o Rio. A situação da cidade é grave, a população não quer que os candidatos fiquem perdendo tempo condenando uns aos outros. Existe uma necessidade de mudança. As pessoas sentem que é preciso mudar.

fonte: O DIA