terça-feira, 15 de janeiro de 2008

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Governos regionais e locais em países como Espanha, Alemanha, China, Filipinas, Finlândia, França e Taiwan já adotaram ou estão em vias de adotar soluções livres, como o sistema operacional Linux e o pacote de escritório OpenOffice, em seus computadores. A migração feita em programas utilizados por governos para software livre já ganha contornos suficientes para preocupar gigantes como a Microsoft, que tem reagido fornecendo treinamento gratuito e descontos na aquisição de licenças de seus softwares – uma das pedras no sapato da empresa, aliás, é o Brasil, um dos países que abraçou o movimento com mais convicção, tendo adotado o software livre como política de governo.

O governo federal, por meio do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), financia o desenvolvimento de software livre e coordena a migração dos softwares utilizados por 88 órgãos para funcionarem somente com esse tipo de programa. Pesquisa realizada pelo ITI com quinze desses órgãos indicou que a Embratur e o Ministério da Educação obtiveram economia de R$ 28 milhões em 2004 com licença de software .

Dentre os pioneiros, na administração pública nacional, estão estados como o Rio Grande do Sul, que é sede do Fórum Internacional de Software Livre, já na sua sexta edição, e prefeituras como a de Rio das Ostras (RJ), que através do seu projeto "Público e Livre" coordena a migração para Linux e OpenOffice dos programas utilizados em computadores da prefeitura, com economia de R$ 422 mil, em 2001 e 2002.

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