terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Deus, quero ver a notinha.


O que vou falar não é novidade, mas tem de ser dito, mesmo que soe redundante. Temos de olhar com muito cuidado para as igrejas protestantes e as doações milionárias que as cercam. Sei que não devo generalizar e que existem, de fato, boas almas neste mundo, mas posso me valer da máxima "quem não deve, não teme". Portanto, àqueles que nada devem, fiquem de consciência limpa, pois este artigo não se refere a vocês.

Se os fiéis, crentes e devotos sentem-se no dever de contribuir, financeiramente, em troca dos benefícios divinos, nada podemos fazer para evitar. No entanto, não se deve misturar filantropia com religião. Doar para Deus não é filantropia, e, no que diz respeito às leis, não deve ser tratado desta forma, assim como uma doação para um partido político também não é benfeitoria; sempre há uma contrapartida. Se o Kaká quer doar seu troféu de melhor do mundo para igreja, mesmo que isto me ofenda como brasileiro, ele está dentro do seu direito. Por outro lado, as possíveis doações do jogador à Igreja Renascer em Cristo, que superariam a casa de 1 milhão de dólares, não podem ser encaradas como um ato de fé, mesmo que sejam. Se mentalidade protestantista exige que se pague a Deus por um sucesso, sorte, habilidade; enfim, um serviço prestado, que, pelo menos, prestem contas também. Queremos ver a nota fiscal deste "pagamento".

Os fiéis que me perdoem, mas todos sabemos que existe muita lavagem de dinheiro por detrás destas doações, e a única forma de conter este abuso é obrigando as igrejas a prestar contas de suas coletas "facultativas". E se a mercantilização de Deus já começou então vamos logo chafurdar nesta sujeira e exigir a notinha fiscal.

2 comentários:

Chico Trigo disse...

O Kaká teve uma ótima educação, uma vida próspera e cheia de oportunidade. Como ele pode ter fikdo tão ingenuo?

Ele crer em uma religião, uma doutrina, é aceitável... e, qm sabe, até louvável.

O q não dá eh pra ser ignorar tudo o q anda acontecendo com a Renascer, como tem feito.

Acho q isso é síndrome de jogador de futebol. Há um pré-requisito: ser imbecil e não saber administrar seu dinheiro.

Por isso, acho q todo jogador de futebol deveria ser judeu e não evangélico.

Bruno Macchiute disse...

O Kaká... bem, o Kaká... ele.. eee... ele... Bom, ele joga bem futebol, e isso basta.